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Esperar é uma virtude Torre do Esporão

Vinho
Alentejo

Desde 1985, lançámos apenas quatro colheitas de Torre do Esporão. O ano agrícola de 2017 foi generoso, e ao seu ritmo nasceu este vinho. A Natureza, as pessoas e o saber não se apressam.

Esperar é uma virtude

Mais do que um vinho de detalhe, o Torre do Esporão é a expressão máxima das singularidades do ano, em conjunto com as características únicas dos nossos territórios e da experiência de quem o faz.

Feito para durar, representa a ambição do Esporão em fazer os melhores produtos que a natureza proporciona.

ANO DE COLHEITA

O outono e o inverno foram mais frios e chuvosos do que o ano anterior, registando-se os maiores níveis de precipitação e as temperaturas mais baixas entre novembro e fevereiro. Ainda assim, a temperatura e precipitação estiveram dentro dos valores médios dos últimos 18 anos. A primavera teve temperaturas mais altas do que em 2016, levando à antecipação dos estados fenológicos. A primavera quente e seca garantiu o desenvolvimento saudável das uvas. O início do verão começou por ser mais quente do que no ano de 2016 (+2,0ºC), o que levou a uma antecipação do início da maturação. Os meses de agosto e setembro acabaram por decorrer com temperaturas mais baixas do que em 2016, com a maturação das uvas a ocorrer mais rapidamente e os níveis de açúcar mostrando-se mais elevados, o que originou vinhos brancos mais encorpados, com notas de fruta madura, e vinhos tintos ricos e concentrados.

VITICULTURA

Herdade do Esporão (75%): Vinha do Canto do Zé Cruz (Aragonez) – Vinha plantada em 1980 
a 200 metros de altitude. Solos com textura franco-arenosa, com a presença de algumas pedras da rocha mãe – granito, após os primeiros 20 metros transita, abruptamente, para argila.  
Vinha do Rochedo (Touriga Franca) – Vinha plantada em 2005 a 200 metros de altitude. Solo originário de uma transição entre xisto e granito com textura franco-argilo-arenoso.  
Vinha do Badeco (Touriga Nacional) - Vinha plantada em 1988 a 200 metros de altitude. Solo de origem xistosa com textura franca a franca-limosa. 

Herdade dos Perdigões (15%): Vinha das Palmeiras (Alicante Bouchet) – Vinha plantada em 1996 a 225 metros de altitude. Solos bastante argilosos e profundos, com boa drenagem. 

Propriedade dos Lavradores (10%): Vinha do Machuguinho (Alicante Bouchet) – Vinha plantada 
em 2003 a 400 metros de altitude onde predominam solos arenosos, de origem granítica. 

CASTAS

Aragonez (40%), Touriga Franca (30%), Alicante Bouschet (25%), Touriga Nacional (5%).

VINIFICAÇÃO

Ao longo da vindima, acompanhamos de forma próxima e detalhada os índices de maturação, pelo que cada parcela e casta foi vindimada em separado de acordo com seu perfil e respetiva origem. Em 2017 o Aragonez foi vindimado no dia 21 de agosto, mais cedo do que o habitual. Já a Touriga Franca chegou a adega no 11 de setembro, o Alicante Bouschet dos Perdigões a 14 de setembro e o de Lavradores a 29 de setembro. Após a vindima, o Aragonez iniciou a fermentação alcoólica em lagares de mármore com pisa a pé e terminou em cubas de betão onde fez a fermentação malolática e depois foi trasfegada e permaneceu em balseiros de 5000 litros. A Touriga Franca e Touriga Nacional co-fermentaram em lagares de mármore com pisa a pé. Após prensagem, foram trasfegadas para barricas de 500 litros de carvalho francês de 2ºano de utilização, onde também fez fermentação malolática e permaneceu por 18 meses. Ambas as parcelas da casta Alicante Bouschet fermentaram separadamente em cubas de betão. Realizaram a fermentação malolática em barricas novas de carvalho francês de 500 litros, onde permaneceram mais 18 meses.

ESTÁGIO

Estágio de 18 meses em barricas novas e barricas de 2º uso, com capacidade de 500 litros de carvalho francês e balseiros de 5000 litros. Seguiram-se 3 anos de estágio.

NOTAS DE PROVA

COR | Denso quase opaco.

AROMA | Complexo e concentrado com notas de fruta de baga azul combinada com apontamentos de licor de chocolate amargo, alcaçuz e alguma menta fresca. Notas de especiarias e barrica muito bem integradas.

PALADAR | Na boca é profundo, compacto, cremoso, denso e preciso, com uma textura acetinada, final longo e cheio de carácter. 

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